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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 88(1): 25-32, jan.-fev. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-617046

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de crianças sobreviventes à alta da terapia intensiva pediátrica. MÉTODOS: Foi realizada uma avaliação prospectiva da QVRS na admissão e após 6 meses em crianças com idade igual ou superior a 6 anos, internadas em três unidades de terapia intensiva pediátricas (UTIPs) terciárias de maio de 2002 a junho de 2004. A QVRS foi avaliada com o questionário Health Utilities Index Mark 3 (HUI3), aplicado a um representante da criança. RESULTADOS: Das 517 admissões elegíveis, 44 crianças faleceram na UTIP (8,5 por cento) e 320 casos foram avaliados na admissão; entre eles, foi possível realizar o seguimento de 252 casos. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os escores globais do HUI3 antes da admissão e no seguimento [medianas (intervalo interquartil) de 0,86 (0,42-1,00) e 0,83 (0,45-1,00); p = 0,674, respectivamente]. No âmbito individual, 21 por cento das crianças não apresentaram mudanças na QVRS, foi observada melhora em 40 por cento e agravamento em 38 por cento dos casos. Deficiência grave antes da admissão (escore global do HUI3 <  0,70) esteve presente em 36 por cento dos casos, com melhora no seguimento aos 6 meses em 60 por cento deles. Entre aqueles que apresentaram agravamento da QVRS no seguimento, 45 por cento eram vítimas de trauma. CONCLUSÕES: Embora a QVRS seja globalmente semelhante nas duas avaliações, foram encontradas várias diferenças no âmbito individual. As crianças com baixa QVRS antes da admissão (deficiência grave) podem se beneficiar da terapia intensiva pediátrica, visto que muitas dessas crianças melhoraram a QVRS, em comparação com seu estado pré-admissão.


OBJECTIVE: To assess the health-related quality of life (HRQoL) of children surviving to pediatric intensive care discharge. METHODS: A prospective evaluation of HRQoL at admission and 6 months later was carried out with children aged 6 years or more, admitted to three tertiary pediatric intensive care units (PICUs) from May 2002 to June 2004. HRQoL was measured with the Health Utilities Index Mark 3 (HUI3) questionnaire, administered to a child’s proxy. RESULTS: From the 517 eligible admissions, 44 children died in the PICU (8.5 percent) and 320 cases were evaluated at admission; among those, follow-up data were available in 252 cases. There were no statistically significant differences between preadmission and follow-up HUI3 global scores (medians [interquartile range] of 0.86 [0.42-1.00] and 0.83 [0.45-1.00]; p = 0.674, respectively). At the individual level, 21 percent of children had their HRQoL unchanged, improvement was seen in 40 percent and deterioration in 38 percent of the cases. Severe disability before admission (HUI3 global score < 0.70) was present in 36 percent of the cases, with improvement at the 6-month follow-up in 60 percent of them. Among those with deterioration of HRQoL at follow-up, 45 percent were trauma victims. CONCLUSIONS: Although the HRQoL was globally similar in both evaluations, several differences were found at the individual level. Children with low preadmission HRQoL (severe disability) may benefit from pediatric intensive care, since many of these children improved their HRQoL compared to preadmission status.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Health Status , Hospitalization/statistics & numerical data , Intensive Care Units, Pediatric , Quality of Life , Survivors/statistics & numerical data , Epidemiologic Methods , Patient Discharge/statistics & numerical data , Time Factors , Treatment Outcome
2.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 3(1): 9-15, jan.-mar. 2003.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-345698

ABSTRACT

Pretende-se analisar os estudos referenciados na literatura que abordam o tema da agregação de fatores de risco biológicos e ainda analisar a hipotética relação entre a atividade física (AF) e essa agregação. O hábito de prática regular de AF tem sido associado a um estilo de vida saudável. Uma vez que os fatores de risco das doenças cardiovasculares (DCV) estão já presentes na infância e adolescência e porque os níveis de AF habitual parecem exercer alguma influência nesses fatores, índices mais elevados de AF nesses períodos de vida poderão repercutir-se na redução da morbidade e mortalidade das DCV em idades adultas. Através da análise da literatura parece existir agregação de fatores de risco biológicos para as DVC, para rapazes e moças, contudo não existe ainda consenso quanto ao sexo que registra o "risco" mais elevado de agregação. Deste modo, os resultados parecem sugerir que as crianças ou adolescentes identificados com um fator de risco, devem efetuar um rastreio no sentido de verificar se possuem mais fatores de risco agregados. De acordo com os estudos referenciados na literatura não existe unanimidade quanto à relação entre a AF e a agregação de fatores de risco biológicos para as DCV.


Subject(s)
Cardiovascular Diseases , Child , Motor Activity , Adolescent , Risk Factors
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